//Lloyds de Horta Osório está a mudar o mundo – e a Fortune está atenta

Lloyds de Horta Osório está a mudar o mundo – e a Fortune está atenta

Duas distinções num par de listas daqueles que estão a trabalhar para mudar o mundo para melhor. Liderado pelo banqueiro português António Horta Osório, pelas políticas que o banco tem promovido no sentido de tornar o mundo melhor, o Lloyds acaba de se estrear em dois rankings da Fortune: Change The World List 2019 e Change The World Sustainability All Star List. Conquistas que deixam Horta Osório “muito orgulhoso”.

A primeira distinção decorre de mudanças introduzidas pelo banqueiro português, na sequência da sua própria experiência. Tendo sofrido na pele os efeitos do stress e assumido o momento em que se afastou para procurar ajuda, inclusivamente falando abertamente do seu problema e tendo disponibilizado aos colegas do Lloyds ferramentas de mindfulness e análise psicológica “para que consigam lidar melhor com a ansiedade”, Horta Osório deu um passo corajoso que nunca antes tinha sido dado. A Fortune inclui-o por isso na lista das instituições que estão a mudar o mundo. “Working for Peace of Mind” é o título que a revista dá ao Lloyds, pelo serviço de aconselhamento e formação dada a 500 pessoas para ajudar os funcionários a lidar com os seus problemas, bem como pelo novo departamento de aconselhamento a clientes, criado para os ajudar a poupar e evitar cometer erros com o seu dinheiro.

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A redução em quase 40% do total de energia consumida pelo grupo Lloyds, “que emprega 70 mil pessoas, entre 2009 e 2018”, sobretudo a energia consumida em business travel foi igualmente destacada pela publicação americana como um feito extraordinário, justificando-se assim o terceiro lugar entre os Change The World All Stars, com uma nota ambiental de 96,3 em 100 pontos possíveis. À frente do banco ficam apenas a IBM (97,8 pontos, destacando-se a passagem de 38% da alimentação energética da empresa para fontes renováveis) e a alemã Philips (99,4, com objetivos de conseguir uma pegada zero em 2020, tendo reduzido brutalmente os seus gastos de energia e aderido à alimentação a partir de fontes eólicas tanto nos EUA como na Holanda).

Quanto ao banco liderado por Horta Osório, é ainda distinguido nesta lista graças à decisão de “deixar de financiar ou prestar serviço a projetos industriais de energia que sejam fortemente poluentes, incluindo os alimentados por carvão ou projetos relacionados com a extração ou produção de petróleo a partir de fontes arenosas”.

Segundo avançou fonte do banco ao Dinheiro Vivo, o grupo conseguiu uma 31.ª posição na lista global, que inclui 52 organizações internacionais, e destaca-se no 3.º lugar no que respeita à sustentabilidade. As listas foram ontem tornadas conhecidas, depois de publicadas na edição americana da Fortune.

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