António Horta Osório foi reeleito presidente executivo do Lloyds Bank, na Assembleia Geral (AG) de acionistas que decorreu ontem, com 99% dos votos.
O relatório de remunerações do banco foi aprovado com 92% dos acionistas presentes a favor. Este facto representa um ponto positivo para Horta Osório, cujo pacote de remunerações de 6,3 milhões de libras (cerca de 7,2 milhões de euros) tem sido alvo de críticas de políticos e representantes de investidores.
O tema da remuneração de topo dos bancos – incluindo do Lloyds – tem estado envolvido em polémica no Reino Unido, com a maioria dos bancos a não conseguirem aprovações dos acionistas acima dos 40%.
“Nós apoiamos profundamente os esforços bem-sucedidos que António e a sua equipa fizeram para tornar o Lloyds melhor, mais eficiente, efetivo e valioso”, afirmou David Herro, chief investment officer de ações internacionais da Harris Associates, o segundo maior acionista do banco, numa declaração a propósito da AG.
“Apoiamos totalmente o conselho (executivo) e a equipa de gestão e votamos, em nome dos clientes que detêm ações do Lloyds Banking Group através de nossos fundos, em favor de todas as resoluções da AG”, adiantou.
O Lloyds anunciou também o pagamento de dividendos numa base trimestral, em vez de semestral, como até agora, o que favorece os acionistas do banco britânico.
O lucro líquido do Lloyds aumentou 24% para 4.400 milhões de libras (5.064 milhões de euros) em 2018 face a 2017, na sequência da operacionalização de um forte plano estratégico.
No primeiro trimestre de 2019, o banco teve um lucro antes de impostos de 1,6 mil milhões de libras (cerca de 1,86 mil milhões de euros), praticamente o mesmo valor obtido no mesmo período de 2018.
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