O Lloyd’s Banking Group, liderado pelo português António Horta-Osório, registou um lucro antes de impostos de 1,6 mil milhões de libras (cerca de 1,86 mil milhões de euros), nos primeiros três meses deste ano, praticamente o mesmo valor obtido no mesmo período de 2018.
A média de estimativas de analistas apontava para um lucro antes de impostos de 1,88 mil milhões de libras.
O banco, que é líder no crédito à habitação no Reino Unido, explica em comunicado que o resultado foi afetado com custos para compensar a venda indevida de seguros a clientes. Também pesou a transferência dos seus negócios de gestão de património.
O banco sofreu um custo adicional de 100 milhões de libras para o plano de compensação de clientes que compraram seguros vendidos de forma indevida.
“Nos primeiros três meses de 2019, voltamos a ter um forte desempenho nos negócios com a continuidade de progresso da estratégia, aumento do lucro estatutário e subjacente e fortes retornos financeiros”, destacou Horta-Osório citado no comunicado com os resultados do grupo, divulgado esta quinta-feira.
“Enquanto a incerteza do Brexit persiste, e a incerteza continuada poderia impactar ainda mais a economia, continuo confiante de que o nosso modelo de negócios único e, em particular, a nossa eficiência líder no mercado e investimento direcionado continuarão a oferecer um desempenho superior e retorno para nossos clientes e acionistas”, adiantou o banqueiro português.
Em termos de perspetivas, o Lloyd’s vai continuar com o seu plano estratégico para transformar o grupo para ter sucesso no mundo digital.
O grupo reafirmou os seus objetivos financeiros, apesar do Brexit, incluindo uma margem financeira resiliente e custos operacionais abaixo dos 8,0 mil milhões de libras em 2019. O corte e custos tem sido uma das bandeiras do banco, desde que Horta Osório assumiu o comando do grupo.
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