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Infraestruturas Subiu para nove o número de possíveis localizações para a futura solução aeroportuária da região de Lisboa. A menos de um mês de divulgar a lista final, a Comissão Técnica Independente (CTI) continua a aceitar propostas e adicionou mais duas: Monte Real, proposta pela Câmara Municipal de Leiria, e uma solução dual que combina Alcochete com Portela. A notícia, adiantada ontem pelo Público, foi confirmada pelo JN/Dinheiro Vivo.
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O presidente socialista da câmara de Leiria, Gonçalo Lopes diz, em comunicado, que “a notícia vem dar ainda mais alento para continuarmos a lutar para que Monte Real possa vir a ter aviação civil”. Um investimento que, acredita, terá “um efeito multiplicador e contribuirá de forma decisiva para o desenvolvimento da Região Centro”.
Recorde-se que, além das cinco opções que partiram do governo, a CTI tem carta branca para adicionar mais hipóteses. Às cinco localizações iniciais, definidas na Resolução do Conselho de Ministros – Portela+Montijo, Montijo+Portela, Alcochete, Portela + Santarém e Santarém – juntaram-se também Alverca e Beja. A CTI decidiu ainda integrar a opção dual de Alcochete para poder comparar com as soluções de Santarém.
No próximo dia 27 a CTI vai divulgar a seleção final das localizações que passam à fase seguinte. Até lá, vai acolher e analisar todas as sugestões que chegarem. Uma fonte conhecedora do processo garantiu ao JN/Dinheiro Vivo que a metodologia é “transparente” e que, nesta fase inicial, não são excluídas propostas, uma vez que a CTI quer dar oportunidade a todos os que queiram acrescentar possibilidades à discussão.
Existe, aliás, uma plataforma online com esse intuito, a aeroparticipa.pt, através da qual é possível acompanhar as localizações já em cima da mesa, num mapa interativo, bem como fazer chegar novas sugestões à CTI. Mas, quando a fase de afinar a lista chegar, há ideias que vão ficar pelo caminho e Beja será uma delas. A CTI considera que a infraestrutura terá potencial para assumir um papel de aeroporto de carga e de logística, mas não a vê como uma solução viável para a região de Lisboa. Já Santarém está bem posicionado na corrida por estar a uma distância mais próxima. Existem ainda vozes dentro da comissão que defendem que a solução terá sempre de passar por desativar a Portela progressivamente.
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