Lamentando a “especulação infundada” que tem feito notícia sobre o investimento da Lone Star Funds no Novo Banco, a Lone Star Global Acquisitions (LSGA) negou hoje qualquer envolvimento das empresas do grupo nas vendas de imóveis do Novo Banco, que ultimamente têm sido muito contestadas, apesar de cumpridas em 2018 e publicadas no Relatório e Contas do banco.
“A LSGA reafirma que a Lone Star e as suas afiliadas nunca fizeram parte de nenhum tipo de transação com partes relacionadas para aquisição de ativos, incluindo ativos imobiliários, do Grupo Novo Banco”, sublinha a acionista da instituição, em comunicado enviado ao Dinheiro Vivo.
“O acordo de acionistas assinado com o Fundo de Resolução referente à participação no Novo Banco, concluída em outubro de 2017, proibiu expressamente a Lone Star ou suas afiliadas de celebrar qualquer transação ou acordo com o Grupo Novo Banco, exceto se autorizado pelo Fundo de Resolução”, esclarece, acrescentando ainda que, sendo uma empresa de consultoria regulada pelo governo (Securities and Exchange Commission dos EUA e Financial Conduct Authority do Reino Unido), “a Lone Star mantém políticas e controlos abrangentes de conformidade que regem as transações com partes relacionadas e outros possíveis conflitos de interesse.”
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“Em relação ao investimento no Novo Banco, a Lone Star cumpriu essas disposições”, frisa ainda. Recorde-se que já ontem António Ramalho, presidente do Novo Banco, que tem sido atacado pela venda de pacotes de non performing loans herdados do BES, no âmbito da prevista limpeza de balanço da instituição bancária prometida a Bruxelas, se mostrara totalmente disponível para ser ouvido no Parlamento. “Até em agosto.”
“A Lone Star reafirma que nunca fez parte de nenhum tipo de transação para aquisição de ativos, incluindo ativos imobiliários, do Grupo Novo Banco e rejeita as insinuações que penalizam de forma séria e injusta os Fundos Lone Star, os seus stakeholders, os colaboradores e o trabalho que tem sido realizado”, junta ainda a acionista, recordando a injeção de mil milhões feita “na capitalização do Novo Banco em 2017, adquirindo 75% do seu capital”, cumprindo todas as disposições e exigências decorrentes dos contratos negociados e assinados com o Fundo de Resolução e o Novo Banco.
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