O lucro do fabricante de automóveis Geely caiu 35% em 2019, para 1.042 milhões de euros, face ao ano anterior, e o grupo chinês antecipa que 2020 será um dos anos mais difíceis da história devido à pandemia.
Em comunicado enviado à bolsa de Hong Kong, o gigante automóvel, que é dono da Volvo Cars, Proton, Lotus e da London Electric Vehicle Company, a empresa que fabrica em exclusivo os tradicionais táxis londrinos, refere que a queda do lucro foi “maior que a esperada” devido à redução das vendas e à pressão sobre os preços perante a fraca procura e a forte concorrência no setor.
A empresa liderada por Li Shufu, e que individualmente também é acionista da Daimler, a dona da Mercedes e Smart e dos camiões norte-americanos da Freighyliner e Western Star, explicou que as receitas recuaram 9% em 2019, para 12.393 milhões de euros, em termos homólogos, e as unidades vendidas caíram igualmente 9% no ano passado, para 1,36 milhões.
A nota ao mercado esclarece ainda que a queda nas vendas do grupo Geely foi particularmente significativa no mercado chinês, onde recuaram 12%, enquanto as exportações subiram 109% em 2019, embora corresponda a cerca de 58.000 unidades, ou seja, 4,3% do total.
Em termos geográficos, os mercados onde a Geely se expandiu mais foram a Malásia e a Europa Oriental (especialmente a Bielorrússia), enquanto que as suas vendas caíram em outros mercados, nomeadamente, no Médio Oriente, América do Sul e América Central e África.
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