O banco espanhol Bankinter teve um lucro de 109,1 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, uma queda de 64,7% em relação ao mesmo período do ano passado, devido a provisões extraordinárias feitas de 192,5 milhões.
No relatório de atividade enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, o banco destaca que as reservas foram criadas “para afrontar a alteração do cenário macroeconómico” cujo principal fator foi a crise criada pela pandemia de covid-19.
O Bankinter sublinha que de janeiro a junho teve um rácio de rentabilidade sobre o capital investido (ROE) de 7,6% e um rácio de crédito malparado de 2,5%, enquanto a solvência do banco medida através do rácio de capital CET1 fully loaded foi de 11,8%.
No que diz respeito ao balanço do grupo bancário, o total do ativo em 30 de junho era de 92.829 milhões, mais 12,2% do que no final do primeiro semestre de 2019.
O crédito total concedido a clientes atingiu 63.613,2 milhões de euros, 7,4% superior ao do primeiro semestre de 2019.
A entidade bancária afirma que, sem tomar em consideração a contribuição do EVO Bank, o crescimento da carteira de empréstimos em Espanha teve um crescimento de 6,9%, em comparação com um crescimento de 2,3% do setor, segundo dados do Banco de Espanha.
Os resultados antes de impostos do Bankinter Portugal no primeiro semestre do ano foram de 17 milhões de euros, menos 50% do que no mesmo período de 2019, devido às maiores provisões feitas este ano para enfrentar a evolução macroeconómica, assim como à libertação de provisões que tiveram lugar durante o ano passado e anterior.
O negócio recorrente em Portugal teve “um bom desempenho”, com todas as margens da conta a crescerem “a um bom ritmo”.
Bankinter quer continuar a crescer em Portugal onde ganhou 17 milhões até junho
A direção do espanhol Bankinter acredita que o banco tem um “enorme potencial de crescimento” em Portugal, considerando “muito positivo” o resultado antes de impostos de 17 milhões de euros apresentado pela sucursal no primeiro semestre de 2020.
“Pensamos que temos um enorme potencial de crescimento em Portugal”, afirmou a presidente do grupo Bankinter, María Dolores Dancausa, na apresentação hoje em Madrid dos resultados do grupo bancário, acrescentando que os números da sucursal portuguesa eram “muito positivos”.
O Bankinter Portugal teve resultados antes de impostos de 17 milhões de euros no final primeiro semestre de 2020, menos 50% do que um ano antes.
A redução é inferior à queda de 64,7% nos lucros da totalidade do grupo bancário, para 109,1 milhões de euros, após ter constituído provisões extraordinárias de 192,5 milhões devido à crise provocada pela pandemia de covid-19.
“Com a [reduzida] quota de mercado que temos [em Portugal] ainda há muito para mostrar até sermos um jogador relevante dentro da banca portuguesa”, afirmou María Dolores Dancausa, convencida de que aquele país “é uma aposta a longo prazo”, sendo a intenção do Bankinter “continuar a crescer”.
Na mesma videoconferência de imprensa foi revelado que o Bankinter Portugal tem moratórias de ajuda (suspensão de pagamento de empréstimos) num total de 1.000 milhões de euros: 570 milhões de euros em hipotecas, 430 milhões de euros em apoio às empresas.
A presidente do Bankinter também indicou que o banco está “concentrado” no seu crescimento orgânico, com “estabilidade total”, não estando previstas fusões ou aquisições de outras entidades.
No relatório de atividade enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, o banco destaca que as reservas extraordinárias de 192,5 milhões de euros foram criadas “para afrontar a alteração do cenário macroeconómico”, cujo principal fator foi a crise criada pela pandemia de covid-19.
O grupo Bankinter sublinha que de janeiro a junho teve um rácio de rentabilidade sobre o capital investido (ROE) de 7,6% e um rácio de crédito malparado de 2,5%, enquanto a solvência do banco medida através do rácio de capital CET1 fully loaded foi de 11,8%.
No que diz respeito ao balanço do grupo bancário, o total do ativo em 30 de junho era de 92.829 milhões, mais 12,2% do que no final do primeiro semestre de 2019.
O crédito total concedido a clientes atingiu 63.613,2 milhões de euros, 7,4% superior ao do primeiro semestre de 2019.
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