//Lucro do Abanca sobe quase 7% para 405 milhões de euros em 2019

Lucro do Abanca sobe quase 7% para 405 milhões de euros em 2019

Conseguindo ultrapassar os 400 milhões em lucros (um total de 405 milhões, mais 6,7% do que o valor de 2018), para o Abanca, “o ano de 2019 foi marcado por um importante aumento do volume de negócio, que já supera os 85 mil milhões de euros”, um crescimento de 23% em relação ao ano anterior, divulgou a entidade, em comunicado. Resultados que mantêm a entidade “entre os bancos mais rentáveis do sistema financeiro espanhol”.

Para o resultado líquido positivo contribuiu o aumento de 5,8% das receitas recorrentes, que “continuam a ser o principal contributo da rentabilidade”, e as integrações “bem sucedidas” do Deutsche Bank PCB Portugal e do Banco Caixa Geral, que, segundo o Abanca, “permitiram melhores resultados comerciais do que definidos aquando da aquisição”.

O banco destaca também a subscrição de seguros, que registou um aumento de 18,7%, “apoiada na comercialização de produtos inovadores e na experiência do cliente”.

Já a taxa de incumprimento situou-se em 2,8%, enquanto a taxa de cobertura de ativos não produtivos em 58,8%, “a mais elevada do setor”, refere o Abanca em comunicado hoje.

O crédito a clientes aumentou 22,8% em 2019, para os 35 963 milhões, e a captação de recursos cresceu 23,7% para 48.286 milhões de euros. “Descontando o efeito das últimas operações corporativas, o banco continua a assegurar o seu dinamismo, registando crescimentos de 4,2% no crédito normal a clientes e de 6,5% na captação de recursos”, esclarece a entidade. Também o crédito a Pequenas e Médias Empresas (PME) cresceu 6,6%, face a 2018, totalizando os 2200 milhões de euros.

O banco realça ainda o papel dos canais digitais, que “registaram um grande desenvolvimento tanto em termos de transações como em capacidade de gerar negócio”, sublinhando que o Abanca está já “no top 3 dos bancos com melhor experiência digital, segundo o último estudo da consultora independente D-Rating”. Resultado disso, o número de clientes que utilizam o mobile banking aumentou 43% e as interações mais de dois, com o canal digital a desenvolver-se como originador de operações comerciais, registando um crescimento de 43% no número de contratos.

A base de custos manteve-se estável, “apesar das recentes integrações e do investimento significativo de 91.5 milhões de euros em tecnologia para melhorar as capacidades tecnológicas e de negócio do banco”, com os custos do risco a situar-se nos 0,24%, abaixo da média do mercado, “graças à prudência e boa gestão aplicadas na concessão de créditos”, identifica a instituição.

De acordo com o estudo independente “Brand Finance Banking 500”, citado no comunicado, o banco espanhol subiu 79 posições no ranking em 2019, tornando-se na “única entidade financeira de Espanha que melhorou a sua posição respetivamente ao ano anterior”, incrementando o valor da sua marca em 55% “face a uma tendência generalizada de deterioração do sistema financeiro espanhol”.

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