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O Grupo Ramada registou lucros de 7,39 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, uma quebra de 54,2% em termos homólogos, anunciou a empresa em comunicado ao mercado.
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Na nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa assinalou que as suas receitas totais caíram 30,4% até setembro face ao mesmo período de 2022, para 110,86 milhões de euros, enquanto o EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] atingiu o montante de 14,08 milhões de euros, menos 43,2%.
No documento, a empresa refere que os primeiros nove meses do ano apresentaram “um contexto de quebra generalizada no mercado, marcado por descidas de preços e ‘stocks’ elevados ao longo da cadeia de distribuição”, antecipando a tendência até, pelo menos, ao final do ano.
Por sua vez, os custos totais ascenderam a 96,78 milhões de euros, representando uma redução homóloga de 28,1%.
Por segmentos, o industrial apresentou um lucro líquido de 4,53 milhões de euros, menos 65,2% que no mesmo período de 2022, fruto da queda da atividade dos moldes e dos aços especiais.
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Tanto as receitas como os custos do segmento apresentaram quebras homólogas, de 31,3% e 27,7%, respetivamente, para 104,73 milhões de euros e 95,64 milhões de euros.
Na área do imobiliário, os resultados líquidos até setembro baixaram 7,3%, em termos homólogos, para 2,86 milhões de euros, fruto de receitas que baixaram 11,3% e de custos que recuaram para metade.
No documento, o Grupo Ramada acrescentou que nos primeiros nove meses do ano realizou 1,2 milhões de euros em investimentos, enquanto o seu endividamento se cifrou em 27 milhões de euros.
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