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O lucro líquido da Coca-Cola aumentou 9,3% no terceiro trimestre em termos homólogos, para 3.087 milhões de dólares (2.907 milhões de euros), anunciou hoje a multinacional de Atlanta, que reviu novamente em alta as previsões para 2023.
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De julho a setembro, o volume de negócios da maior fabricante de refrigerantes do mundo atingiu 11.953 milhões de dólares (11.256 milhões de euros), um aumento de 8% face ao mesmo período do ano anterior.
Por áreas geográficas, as receitas na América do Norte aumentaram 6% no trimestre, para 4.463 milhões de dólares (4.203 milhões de euros), enquanto na América Latina cresceram 24% para 1.574 milhões de dólares (1.482 milhões de euros).
Já na Europa, Médio Oriente e África (EMEA) as vendas totalizaram 2.176 milhões de dólares (2.049 milhões de euros), mais 10%, enquanto na região da Ásia-Pacífico somaram um total de 1.402 milhões de dólares (1.320 milhões de euros), menos 2%.
Quanto às receitas provenientes da participação da Coca-Cola em empresas engarrafadoras, aumentaram 4% no terceiro trimestre, para 1.859 milhões de dólares (1.751 milhões de euros).
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Excluindo a volatilidade cambial e as variações no perímetro contabilístico da empresa, as vendas da Coca-Cola no trimestre cresceram 11%, incluindo um aumento de 9% nos preços, particularmente intenso na Europa, Médio Oriente e África (19%) e na América Latina (15%), enquanto na América do Norte foi de 5% e na Ásia-Pacífico de 1%.
No acumulado dos primeiros nove meses de 2023, a Coca-Cola obteve um lucro líquido atribuível de 8.741 milhões de dólares (8.234 milhões de euros), 16,4% acima do resultado do mesmo período do ano passado.
Até setembro, o volume de negócios da Coca-Cola aumentou 6,2% em termos absolutos, para 34.905 milhões de dólares (32.881 milhões de euros). Numa base orgânica, excluindo flutuações cambiais e no perímetro contabilístico, a receita cresceu 11%, incluindo um aumento de preços de 10% e um aumento de vendas de 1%.
“Tivemos um trimestre forte em geral e estamos a rever em alta a nossa previsão de faturação e de resultados para o ano completo, face ao nosso desempenho até agora”, afirmou o presidente e presidente executivo (CEO) da The Coca-Cola Company, James Quincey.
Assim, para o conjunto do ano, a Coca-Cola espera agora atingir um crescimento orgânico da receita de 10% a 11%, face ao intervalo anterior de 8% a 9%, e perspetiva um ‘cash flow’ de aproximadamente 9.500 milhões de dólares (8.949 milhões de euros), em resultado de um ‘cash flow’ operacional de 11.400 milhões de dólares (10.740 milhões de euros), menos cerca de 1.900 milhões de dólares (1.790 milhões de euros) em despesas de capital.
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