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A Brisa Concessão Rodoviária (BCR) registou, no ano passado, lucros de 183,2 milhões de euros, um valor superior em 47% ao de 2020, mas inferior em 10,4% face a 2019, adiantou hoje a empresa em comunicado.
A BCR obteve em 2021 receitas de portagens de 549 milhões de euros, um crescimento de 15,5% face a 2020 e proveitos operacionais de 578,4 milhões de euros, uma subida também de 15,5% em relação ao período homólogo, referiu, na nota publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Já as receitas relacionadas com as áreas de serviço atingiram os 23,6 milhões de euros (+17,0% face ao período homólogo)??????.
No mesmo comunicado, a BCR revelou que o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) no final de 2021 foi de 447 milhões de euros, “o que representa um acréscimo de 21,1% face ao mesmo período do ano anterior, mas uma queda de 14,0% face aos 519,9 milhões de euros atingidos em 2019”.
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“2021 foi novamente um ano caracterizado pela imposição de restrições à mobilidade de pessoas e bens, como consequência da pandemia da covid-19, embora com impactos mais limitados do que os verificados no ano anterior”, destacou a empresa, na mesma nota.
O tráfego médio diário (TMD) atingiu, no ano passado 18.550 veículos por dia, 13,2% abaixo dos níveis pré-pandemia, mas 16% acima de 2020, referiu a Brisa, acrescentando que a “circulação aumentou 15,7%, ligeiramente menos do que o TMD, devido ao facto de 2020 ter sido beneficiado enquanto ano bissexto. A variação do tráfego orgânico foi de 14,8%”.
De acordo com a concessionária, “todas as autoestradas da concessão registaram crescimentos de procura positivos. A análise do tráfego por tipo de veículo mostra uma evolução mais favorável dos veículos ligeiros face aos pesados. O crescimento do TMD registado nos veículos ligeiros foi de 16,3% e nos veículos pesados de 12,0%”.
Por outro lado, indicou a BCR, “o investimento (Capex) na rede concessionada totalizou no final do ano 46,1 milhões de euros, representando uma queda de 11,4% face ao período homólogo e estando maioritariamente afeto a obras de alargamento e de reposição de pavimentos”.
A 31 de dezembro de 2021 a dívida bruta da BCR atingia 1.771 milhões de euros, sendo que “durante o ano a BCR emitiu um montante total de 275 milhões de euros em dívida de médio e longo prazo, dos quais 160 milhões de euros com maturidade em 2024 e os restantes 115 milhões de euros com maturidade em 2026”.
Além disso, “foram colocadas diversas emissões de Papel Comercial junto de investidores institucionais, através de programas sem garantia de subscrição (no final do ano encontravam-se emitidos 25 milhões de euros ao abrigo destes programas)”, referiu.
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