//Lucros da Corticeira Amorim crescem 6% para mais de 77 milhões

Lucros da Corticeira Amorim crescem 6% para mais de 77 milhões

Os lucros da Corticeira Amorim aumentaram 6% em 2018 para 77,4 milhões de euros, de acordo com o comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta terça-feira, 26 de fevereiro.

As vendas da empresa de cortiça ao longo de 2018 subiram quase 9% para 763,1 milhões de euros. “Todas as Unidades de Negócios (UN) registaram crescimento de vendas, com a exceção da UN Revestimentos. Em termos acumulados, a UN Rolhas (única UN onde existiu a variação de perímetro) registou um crescimento das vendas de 11,9%, a UN Matérias-Primas de 19,5%, a UN Aglomerados Compósitos de 3,4% e a UN Isolamentos de 13,1%”, refere o comunicado da empresa liderada por António Rios Amorim.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado “foi ligeiramente superior ao ano anterior, tendo atingido os 134,0 milhões de euros”. “O rácio EBITDA/Vendas apresentou uma diminuição relativamente ao período homólogo (de 19,0% para 17,6%).
A pressão sobre a margem bruta causada pelo aumento de preços da matéria-prima e o efeito da desvalorização cambial do USD no primeiro semestre explicam grande parte desta diminuição. Para atenuar tal efeito, foram importantes os aumentos de preço, os ganhos de eficiência operacional, associados a um rigoroso controlo dos custos e a redução das imparidades”, explica a companhia.

A dívida remunerada líquida da Corticeira Amorim no final do ano passado era de 139 milhões de euros, um valor superior ao verificado no final de 2017, época em que a dívida remunerada líquida era de 92,8 milhões de euros. “Num contexto de reduzidas taxas de juro, os encargos financeiros totais registaram um ligeiro acréscimo, resultante do aumento do endividamento médio. Este aumento deveu-se essencialmente ao valor pago pelas aquisições mais recentes (Bourrassé, Sodiliège e Elfverson) e ao acréscimo do investimento em CAPEX [investimento em bens de capital] e fundo de maneio”.

A empresa liderada por António Rios de Amorim vai propor à Assembleia Geral de Acionistas, marcada para o próximo dia 12 de abril, a distribuição de um dividendo bruto de 0,185 euros por ação.

(Notícia atualizada pela última vez às 7:50)

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