O Deutsche Bank registou um lucro líquido atribuível de 3.222 milhões de euros até setembro deste ano, mais 80% do que em 2021, devido a receitas mais elevadas na sequência da subida das taxas de juro.
O Deutsche Bank informou esta quarta-feira que as receitas líquidas melhoraram entre janeiro e setembro para 20.895 milhões de euros (+7%), tornando-as nas receitas mais elevadas nos primeiros três trimestres desde 2016.
As receitas aumentaram em todas as divisões, mas especialmente na banca de empresas (+20%) e na banca de investimento (+8%).
O maior banco comercial privado da Alemanha aumentou as provisões para empréstimos improdutivos nos mesmos meses para 875 milhões de euros (contra 261 milhões de euros um ano antes).
“No terceiro trimestre e nos primeiros nove meses de 2022, alcançámos os nossos melhores ganhos em mais de uma década em ambos os períodos. Isto sublinha o sucesso dos nossos esforços de transformação”, disse o presidente executivo (CEO – Chief Executive Officer) Christian Sewing.
Sewing acredita que a rentabilidade do Deutsche Bank melhorou e que está no bom caminho para cumprir as metas de 2022.
Numa carta aos empregados, Sewing disse estar convencido da qualidade da sua carteira de empréstimos, apesar do aumento das provisões para empréstimos improdutivos.
No final de setembro, o Deutsche Bank tinha um rácio capital/ativos ponderados pelo risco de 13,3% (13% há um ano).
O Deutsche Bank, que reduziu as despesas sem juros para 15.201 milhões de euros (-5%) no ano até setembro, tem um rácio de eficiência de 72% (contra 89% um ano antes).
Além disso, o Deutsche Bank, que também reduziu a sua exposição a empréstimos na Rússia no terceiro trimestre, espera exceder a sua previsão anterior de receitas entre 26.000 e 27.000 milhões de euros em 2022.
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