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A Euronext, gestora da bolsa de Lisboa, entre outras, registou, no primeiro trimestre deste ano, lucros de 143,8 milhões de euros, um aumento de 10,9% face ao período homólogo, anunciou hoje em comunicado.
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As receitas do grupo, nos primeiros três meses do ano, atingiram os 395,7 milhões de euros, um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado, indicou, salientando que o contributo da Borsa Italiana, cuja aquisição o grupo finalizou no ano passado, foi de 129,4 milhões de euros.
Segundo a Euronext, no primeiro trimestre, além do impacto da consolidação da Borsa Italiana no grupo, o aumento de receitas deveu-se ainda, entre outros fatores, a recordes na atividade bolsista, suportados “pelas condições altamente voláteis do mercado”.
Por sua vez, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) ajustado da Euronext aumentou 11,4% para 252,2 milhões de euros, adiantou o grupo, na mesma nota.
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Segundo Stéphane Boujnah, presidente executivo e ‘chairman’ da Euronext, “durante o primeiro trimestre de 2022, que foi marcado na Europa pela invasão da Ucrânia pela Rússia, o modelo de negócios da Euronext manteve-se resiliente”.
“Incluindo a consolidação da Borsa Italiana, a Euronext obteve um crescimento de mais de 50% em termos anuais”, referiu, acrescentando que as bolsas receberam 22 novos emitentes no primeiro trimestre deste ano.
A Euronext vai propor aos seus acionistas, na assembleia geral marcada para esta quarta-feira, a distribuição de 50% dos resultados obtidos em 2021, num total de 206,7 milhões de euros, ou seja, 1,93 euros por ação, salientou.
A Euronext opera os mercados da Bélgica, França, Irlanda, Itália, Países Baixos, Noruega e Portugal, contando com cerca de 2.000 emitentes.
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