Num comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola, a CNVM, o Bankia diz que a dotação para provisões e outros resultados cifrou-se em 673 milhões de euros.
Apesar da queda do lucro líquido, o resultado do negócio puramente bancário ou ‘core’ cresceu 3,5% em 2019, para 1.287 milhões de euros, depois de estabilizar as receitas e reduzir os gastos mais do que o previsto, sublinhou o presidente do Bankia, José Ignacio Goirigolzarri.
Goirigolzarri também assegurou que 2019 “foi o melhor ano em termos comerciais desde a criação do Bankia”, que, mesmo assim, registou um aumento do nível de solvência, para terminar, pela primeira vez um exercício, acima de 13%.
O banco continua com a devolução de ajudas públicas, que vão ascender a 3.300 milhões de euros devolvidos aos contribuintes uma vez pago o dividendo, um total de 355 milhões de euros dos quais o Estado ficará com 220 milhões de euros graças à participação de 61,8%.
O Bankia também sublinha que as vendas por canais digitais já ultrapassam 36% do total, mais 20 pontos percentuais que há dois anos (15,9%) e acima do objetivo do Plano Estratégico para 2020 (35%).
O número de clientes digitais continuou a aumentar e representa já 53,3% do total, depois de ter crescido quase 13 pontos percentuais nos dois últimos anos.
A carteira creditícia líquida ascendeu a 117.444 milhões de euros em 2019, menos 0,7% que em 2018.
Os depósitos caíram 1,2% para 124.785 milhões de euros em 2019, enquanto os recursos totais dos clientes dentro e fora do balaço cresceram 1,4% e atingiram 174.267 milhões de euros, ajudando a elevar 1,6% os ativos totais para 208.468 milhões de euros.
Em relação às principais margens, a dos juros, que abrange a maior parte das receitas, recuou 1,3% para 2.023 milhões de euros, enquanto a bruta, que junta as receitas das comissões, se situou em 3.245 milhões de euros, depois de retroceder 3,6%.
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