O resultado traduz uma queda de 14% face há um ano, depois de ter constituído dotações de 814 milhões para custos de reestruturação.
Na informação que enviou hoje de manhã à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, o grupo sublinha que se fossem excluídos estes encargos não recorrentes teria tido um benefício de 4.045 milhões de euros.
As dotações incluem custos de reestruturação em Espanha (600 milhões), no Reino Unido (26 milhões), e seguros de proteção de pagamentos no Reino Unido (80 milhões), assim como os 108 milhões que já tinham sido anunciados no primeiro trimestre do ano.
Em Portugal, o resultado ordinário aumentou 14%, para 260 milhões de euros, enquanto os custos continuaram a diminuir, segundo o relatório de atividade do primeiro semestre.
O Santander sublinha que no segundo trimestre o número de clientes aumentou em um milhão, alcançando um total de 142 milhões, “mais do que qualquer outro banco na Europa e na América”.
O rácio de capital CT1 do Santander atingiu os 11,30% em 30 de junho último, 50 pontos básicos mais do que há um ano, e o grupo “mantém-se como um dos bancos mais rentáveis e eficientes do mundo”, com uma taxa de retorno do capital tangível (RoTE) ordinário de 11,7% e um rácio de eficiência de 47,4%.
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