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O Santander Totta teve lucros consolidados de 990,0 milhões de euros em 2024, menos 3,9% que em 2023, apesar do aumento de 10,7% nos resultados recorrentes, divulgou hoje o banco.
De acordo com a apresentação de resultados, o resultado líquido consolidado compara com 1.030,2 milhões de euros, em 2023, sendo que este valor incluía mais-valias devido a uma operação dentro do grupo. Sem esta operação, os resultados do banco cresceram 10,7%, face aos 894,6 milhões de euros do ano anterior.
A margem financeira, que é a diferença entre os juros cobrados nos créditos e os juros pagos nos depósitos, manteve-se como a principal fonte de receitas do banco, crescendo 6,6% em termos homólogos.
Na apresentação de resultados, o presidente do banco, Pedro Castro e Almeida, considerou que o banco “continua a crescer de uma forma sustentável” e que “foi um ano muito bom para o Santander em Portugal, diria que para o Santander [a nível] global”.
Comissões vão aumentar?
Segundo os responsáveis do Santander Totta, “não é expectável” ter um aumento das comissões no preçário num futuro próximo, tendo justificado que a subida nos últimos anos se deveu ao crescimento do número de clientes.
“Não é expectável e não é nosso objetivo ter qualquer tipo de incremento material de comissões nos próximos anos que venha de preçário”, disse o administrador Manuel Preto, em conferência de imprensa.
O administrador argumentou que o crescimento do número de clientes do Santander Totta nos últimos anos foi superior ao aumento das comissões.
“Mais clientes, mais utilização de serviços, isso tem implicado, obviamente, o incremento das receitas que o banco tem pelos produtos que põe à disposição dos clientes”, acrescentou o administrador.
Em 2024, as comissões líquidas do Santander baixaram 1,1%, para 452,2 milhões de euros. Segundo o banco, esta evolução resultou de um “crescimento relativamente generalizado nas comissões relacionadas com a atividade de clientes, em especial as de crédito, de fundos de investimento e de seguros”, mas, ao mesmo tempo, o banco recebeu “um menor volume de comissões relacionadas com assessoria financeira”.
Os custos operacionais cresceram 1,6%, para 528,3 milhões de euros, tendo as despesas com pessoal subido 2,5%, para 291,6 milhões de euros.
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