O Santander Totta registou lucros de 275,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2019, um aumento de 4,6% face aos 263,6 milhões de euros registados no mesmo período de 2018, divulgou o banco esta quarta-feira.
O produto bancário aumentou 7,5% no semestre para 708,1 milhões de euros, “beneficiando da evolução positiva das comissões, da atividade de seguros, e de resultados em operações financeiras”, de acordo com o comunicado do banco liderado por Pedro Castro e Almeida.
Já a margem financeira diminuiu 3,4% para 430,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2019, depois dos 445,5 milhões de euros no mesmo período de 2018.
De acordo com o banco, os resultados da margem financeira refletem “o contexto competitivo, com maior pressão concorrencial sobre os preços, num quadro de procura moderada de crédito”.
Comentando os resultados do banco, o presidente executivo do Santander Totta, Pedro Castro e Almeida, disse que “é um bom resultado” e “o melhor resultado de uma operação em Portugal”, de toda a banca.
“Temos uma rendibilidade de 13%, mostra que este banco continua a crescer, é eficiente e bastante rentável”, considerou Pedro Castro e Almeida.
Em termos de comissões, totalizaram 192,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2019, um aumento de 5,8% face aos 182,2 milhões de euros registados na primeira metade de 2018.
A atividade de seguros do banco aumentou 17,3%, passando de 10,2 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2018 para 12,0 milhões de euros no primeiro semestre deste ano.
Os resultados em operações financeiras tiveram um aumento de 142,5%, passando de 41,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2018 para 99,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2019.
Os custos operacionais da operação do Santander em Portugal diminuíram 10 milhões de euros, passando de 313,1 milhões de euros no primeiro semestre de 2018 para 303,1 milhões em igual período de 2019, o que corresponde a uma diminuição de 3,2%.
Os custos com pessoal diminuíram em igual percentagem (3,2%), passando de 180,0 milhões de euros na primeira metade de 2018 para 174,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2019.
O rácio de exposição a mal parado (NPE, ‘non-performing exposure’, na sigla em inglês) passou de 4,9% no primeiro semestre de 2018 para 3,3% na primeira metade de 2019.
De acordo com o presidente executivo do banco, no primeiro semestre deste ano foram vendidos 200 milhões de euros em crédito malparado, e estimando que, no futuro, a existirem vendas, “é pouco provável que sejam de importância relevante”.
Em termos de carteira de crédito total, houve uma redução de 2%, “resultado da venda de créditos não produtivos”, de acordo com o banco, passando de 41.388 milhões de euros no primeiro semestre de 2018 para 40.581 milhões nos primeiros seis meses de 2019.
Já os recursos de clientes do banco aumentaram 4,5% no semestre, em termos homólogos, passando de 40.089 milhões de euros na primeira metade de 2018 para 41.902 milhões no mesmo período de 2019.
“Os depósitos aumentaram 4,4%, atingindo os 34,9 mil milhões de euros no semestre”, indica ainda o comunicado do banco. No primeiro semestre de 2018, os depósitos totalizavam 33.431 milhões de euros.
Em termos de rácios de capital, o total passou de 15,5% no primeiro semestre de 2018 para 19,9% no mesmo período de 2019.
Já o rácio de capital CET1 (‘common equity tier 1’), passou de 12,5% na primeira metade de 2018 para 16,4% no primeiro semestre de 2019.
Pedro Castro e Almeida disse que é um rácio de capital “muito confortável e dá uma grande confiança” tanto aos clientes como aos acionistas”.
Deixe um comentário