
Os três grupos aéreos já tinham participado na fase preliminar de consultas e confirmam agora que se mantêm na corrida pela reprivatização da TAP. Em resposta à agência Lusa, Lufthansa, Air France-KLM e IAG dizem aguardar pela publicação do caderno de encargos pelo Estado português.
Os alemães da Lufthansa defendem que são “o melhor parceiro para a companhia aérea e para Portugal”. Destacam a ligação à TAP, através da Star Alliance, e o investimento em novas instalações de manutenção no Porto.
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O grupo alemão também tem outros investimentos no país. Em dezembro de 2024, anunciou a instalação da Lufthansa Technik Portugal S.A., uma unidade industrial de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira.
Fonte do grupo garante ainda que vão “analisar cuidadosamente as especificações publicadas” no caderno de encargos e que aguardam “com interesse a entrada no processo para avaliar os requisitos definidos pelo Governo e a viabilidade comercial de um eventual investimento”.
Na mesma linha, o grupo IAG, dono da British Airways e da Iberia, reafirma o interesse na TAP e promete “analisar e considerar cuidadosamente o documento assim que for publicado”.
A Air France-KLM diz que “continua a acompanhar de perto o processo” e “reitera, uma vez mais, o interesse” na TAP.
A operação foi aprovada a 10 de julho, em Conselho de Ministros. A publicação do caderno de encargos, em Diário da República, dá início ao processo de reprivatização da TAP, dividido em 4 etapas.
O documento define as condições técnicas, jurídicas e administrativas da venda, bem como os critérios de qualificação e avaliação das propostas para a aquisição de até 49,9% do capital da companhia aérea.
A Parpública será responsável por analisar as propostas e elaborar um relatório técnico a submeter ao Conselho de Ministros.
Além da TAP, a privatização inclui a Portugália, a Unidade de Cuidados de Saúde TAP, a Cateringpor (detida em 51% pela TAP) e a antiga Groundforce.
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