
Depois de meses de negociações, a Lufthansa abandonou o processo, tal como já tinha feito a Air France-KLM. Neste momento há um único candidato a entrar no capital da espanhola Air Europa: a Turkish Airlines.
“Após uma análise exaustiva e negociações intensas, decidimos, nesta fase, não avançar com a injeção de capital nem com a participação acionista na Air Europa”, afirmou um porta-voz do grupo alemão citado pela agência Bloomberg.
Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui
A Air Europa procura desde o início do ano novos investidores, para abater uma dívida de 475 milhões de euros acumulada durante a pandemia.
No final de 2024, a companhia fez um aumento de capital de 81 milhões de euros, com 65 milhões injetados pela “holding” Globalia e 16 milhões pela IAG, que manteve a participação de 20%.
A Turkish Airlines foi a última a anunciar que estava a negociar com a Air Europa, em junho. Conversações “não vinculativas”, para avaliar “a oportunidade de investimento” e “explorar possíveis sinergias”.
A TAP é o negócio que se segue?
A Lufthansa foi uma das companhias que manifestou interesse na reprivatização da TAP. A saída da empresa alemã do processo da Air Europa poderá voltar a focar o grupo no negócio português.
Nesta corrida mantêm-se ainda a Air France-KLM e o International Airlines Group (IAG), que inclui a British Airways e a Iberia.
O caderno de encargos da TAP deverá ser aprovado, esta semana, em Conselho de Ministros.
O processo de reprivatização da TAP arrancou formalmente a 10 de julho, com a aprovação, em Conselho de Ministros, do decreto-lei que estabelece os termos da operação. O diploma aguarda ainda promulgação pelo Presidente da República.
Em cima da mesa está a alienação até 49,9% do capital da companhia aérea portuguesa, através de venda direta, com 5% reservados aos trabalhadores.
Além da TAP, o negócio inclui a Portugália, a unidade de cuidados de saúde da companhia, a Cateringpor (51%) e a SPdH (antiga Groundforce).
Deixe um comentário