A primeira ‘vaga’ de turistas trouxe pouco mais de 156.300 pessoas a Macau durante os feriados chineses da chamada ‘semana dourada’, muito longe dos 985 mil visitantes registados pelas autoridades em 2019.
Em média, não chegaram a entrar 20 mil pessoas por dia em Macau, que estavam obrigadas a apresentar um teste negativo para a covid-19, de acordo com os dados divulgados hoje pelos Serviços de Turismo do território.
Nos oito dias da ‘semana dourada’, os 19.538 visitantes diários traduziram-se numa queda de 86% de turistas em relação a igual período de 2019.
A abertura dos vistos individuais e de grupo a toda a China continental, a partir de 23 de setembro, trouxe alguma esperança às autoridades de Macau que este período marcasse o arranque da revitalização turística da capital mundial do jogo, muito dependente do mercado turístico chinês.
O Governo apostou na antecipação do Festival de Luz para coincidir com este período, tornando-o no primeiro grande evento a ser organizado após o início da pandemia, lançou-se nos preparativos para o Grande Prémio de Macau e começou a promover na China continental a região administrativa especial chinesa como um destino seguro, livre da covid-19.
Contudo, os resultados continuam muito longe dos registados em 2019, quando Macau foi visitado por quase 40 milhões de pessoas.
A ‘semana dourada’ de outubro, iniciada no primeiro dia do mês, constitui o segundo maior movimento de massas na China, a seguir ao período da passagem do novo ano, a principal festa tradicional das famílias, que acontece em janeiro ou fevereiro, consoante o calendário lunar.
Macau não registou contágios locais, não possui casos ativos e identificou apenas 46 pessoas infetadas desde o início da pandemia.
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