A diferença salarial entre homens e mulheres aumentou de 2019 para 2020, de 10,9%, para 11,4%, segundo dados da Pordata.
Este valor corresponde a uma perda de 51 dias de trabalho remunerado para as mulheres. Há, no entanto, exceções e exemplo disso é o caso da Associação Empresarial de Portugal (AEP).
“Mais de 65% dos trabalhadores são mulheres e os cargos de dirigentes são ocupados na sua maioria por mulheres”, diz o presidente da AEP, em entrevista à Renascença.
Luis Miguel Ribeiro sublinha que “não há qualquer discriminação, a discriminação é em função do cargo que ocupam dentro da instituição”.
“Se, tiverem os mesmos cargos recebem exatamente o mesmo”, reforça.
Este é um exemplo entre muitos que têm sido cada vez mais recorrentes em Portugal. No entanto, “ainda há muito a fazer até que se atinja a igualdade de género”.
“Ainda não estamos num patamar em que possamos dizer que há uma total igualdade entre homens e mulheres.”
“Se virmos à escala global, há no mundo, em muitos países, sociedades que desvalorizam o papel da mulher”, alerta.
Um relatório do Fórum Económico Mundial, referente a 2021, revela que serão precisos 132 anos para eliminar as desigualdades de género no mundo.
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