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As empresas de construção que assinalam uma estabilização da atividade diminuíram para 54% no primeiro trimestre face ao anterior, enquanto as que apontam um crescimento e um decréscimo aumentaram para 30% e 16%, respetivamente, informou esta terça-feira a AICCOPN.
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De acordo com o ‘Inquérito à situação do setor’ relativo ao primeiro trimestre deste ano, divulgado hoje pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), de janeiro a março “54% das empresas evidenciam uma estabilização da atividade, o que traduz uma redução de oito pontos percentuais face aos 62% apurados no trimestre anterior”.
Por outro lado, do total de empresas inquiridas, 30% assinalaram um crescimento da atividade e 16% sinalizaram um decréscimo da atividade neste trimestre, percentagens que correspondem a aumentos de cinco e de oito pontos percentuais, respetivamente.
Quanto aos constrangimentos à atividade, a falta de mão-de-obra especializada foi indicada por 67% das empresas e o aumento dos preços das matérias-primas, da energia e dos materiais de construção foi assinalado por 51%, percentagens que correspondem a variações, respetivamente, de mais um ponto percentual e de menos 11 pontos percentuais face ao trimestre anterior.
Já a concorrência excessiva/preços anormalmente baixos foi o terceiro problema mais reportado, sinalizado por 36% dos inquiridos, seguido pelo preço base dos concursos demasiado baixos, identificado por 30% das empresas.
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No segmento das obras privadas, a falta de mão-de-obra especializada e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção foram assinalados, respetivamente, por 80% e 66% das empresas.
O problema dos atrasos nos pagamentos passou a ser a terceira dificuldade mais relatada, por 23% dos inquiridos, seguida da concorrência desleal, reportada por 21% das empresas neste segmento de atividade.
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