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Mais de metade dos trabalhadores portugueses (64%) não recebe pelas horas extra, revela um estudo da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor Deco.
De acordo com o inquérito sobre a satisfação com o emprego realizado a 1.146 trabalhadores entre janeiro e fevereiro, 42% revelaram trabalhar mais de 40 horas semanais.
A Deco lembra, na publicação “Dinheiro & Direito”, que “o trabalho suplementar tem de ser pago com acréscimo face ao realizado em horário normal: mais 25% na primeira hora e mais 37,5% nas seguintes em dias úteis. Em dias de descanso e feriados, cada hora vale mais 50%”.
“A lei permite o trabalho suplementar, se houver acréscimo provisório de serviços que não justifique a contratação de um novo trabalhador”, acrescenta ainda no estudo divulgado esta quinta-feira.
Cerca de 22% dos inquiridos revelam ainda que trabalham por turnos; 31% dizem faltaram ao trabalho devido ao stress e que as faltas tiveram impacto negativo na sua situação profissional.
Alguns resultados deste inquérito já tinham sido divulgados, revelando que três em cada dez trabalhadores estão em risco de esgotamento (‘burnout’). Os profissionais em maior risco são os empregados de lojas e supermercados (43%), profissionais de saúde (não médicos, 39%) e quem trabalha em serviços administrativos (37%) ou em profissões ligadas ao ensino (28%).
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