
No barómetro de abril da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), quase metade dos inquiridos, 41%, confia que as próximas legislativas vão trazer estabilidade política. Muito próximo dos 36%, que não acredita numa mudança.
A nível fiscal, uma maioria expressiva, 85%, diz que o próximo Governo terá de descer o IRC, o imposto sobre as empresas, uma medida que a AD volta a inscrever no programa eleitoral.
Mais de metade (55%) concorda com a retirada do IVA de um cabaz de alimentos que forem considerados essenciais, contra 43%, que não concorda com este IVA zero defendido pelo PS.
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A maioria, 51%, acredita que Portugal vai manter as contas públicas positivas nos próximos anos, apesar da tendência mundial ser de abrandamento, e poderá mesmo apresentar ligeiros excedentes orçamentais.
Em linha com estas perspetivas, sete em cada 10 acreditam que a Comissão Europeia irá chegar a um entendimento com os Estados Unidos sobre as tarifas, pela via negocial. Cerca de um terço admite já ter sentido na empresa o impacto da subida das taxas aduaneiras mas, mais de metade está a passar ao lado do problema.
Numa altura em que o mundo aguarda pela eleição do próximo Papa, a maioria dos inquiridos confia que irá seguir a “Economia de Francisco”, marcada pelo combate à desigualdade e à pobreza, pelo apoio à transição energética e à proteção ambiental e pelo desarmamento.
A maioria diz ainda ter questionado a forma de trabalhar, decidir e liderar, a partir dos desafios lançados pelo Papa Francisco.
O barómetro é uma iniciativa mensal da Associação Cristã de Empresários e Gestores, em colaboração com a Renascença, o jornal Eco e a Netsonda. O objetivo é saber a opinião dos associados da ACEGE sobre temas da atualidade, não é uma sondagem de opinião.
O último barómetro foi enviado pela Netsonda entre 28 de abril e 2 de maio, responderam 107 associados.
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