//Marcelo. “A banca tem ocasião de retribuir aos portugueses o que nós fizemos”

Marcelo. “A banca tem ocasião de retribuir aos portugueses o que nós fizemos”

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O Presidente da República apelou à banca para ter uma resposta rápida à crise provocada pela pandemia da Covid-19. Em declarações aos jornalistas, em Vila Franca de Xira, Marcelo Rebelo de Sousa considera ainda que chegou a altura de a banca retribuir.

“A banca deve ao país, por causa da circunstância da crise que vivemos há anos, um contributo muito importante. Cada português contribuiu para viabilizar bancos e, felizmente, mérito desses bancos, que deram a volta por cima. Neste momento, sabendo que a banca está estabilizada, mas que preferiria não ter de enfrentar esta crise tão depressa, de algum modo é uma ocasião de retribuir aos portugueses aquilo que nós fizemos”, lembrou.

Para Marcelo é urgente começar já a pôr medidas em prática. “É uma corrida contra o relógio e a banca tem de entrar nela Um dia mais tarde é pior que um dia mais cedo. A economia precisa do dinheiro mais cedo, as famílias precisam do dinheiro mais cedo, os trabalhadores precisam de trabalho mais cedo, precisam de salários mais cedo.”

O Presidente reúne-se na próxima segunda-feira, por videoconferência, com os presidentes dos cinco maiores bancos portugueses, para discutir a atual situação e o apoio que a banca pode dar às empresas e famílias. Em Vila Franca de Xira referiu-se ao encontro.

“É um bocadinho isso que vou ouvir, como é que se vai fazer chegar aos portugueses aquilo que não pode demorar muito. Estamos a vencer a crise, mas depois há a situação económica, financeira e social. O país não para e isso depende muito de meter as empresas e as famílias a trabalhar”, explicou.

Portugal regista este sábado 266 mortes associadas à covid-19, mais 20 do que na sexta-feira, e 10.524 infetados (mais 638), segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 59 mil. Há ainda a registar mais de 229 pessoas de recuperaram.

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