//Marcelo acredita que Governo vai encontrar medidas para atenuar os feitos das taxas de juro

Marcelo acredita que Governo vai encontrar medidas para atenuar os feitos das taxas de juro

Desde o Canadá, onde está a realizar uma visita oficial, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi questionado pelos jornalistas sobre as expetativas que guarda quanto ao anúncio que se espera do Governo para apoiar as famílias com créditos à habitação.

Em resposta, o Chefe de Estado transmitiu a mensagem de que confia nas melhores soluções a serem apresentadas pelo Executivo.

“O Governo está certamente em condições de anunciar as medidas e tenho a certeza de que serão medidas que irão mitigar a má notícia que tivemos do Banco Central Europeu. É uma dor de cabeça de todo os governos e é também uma dor de cabeça do governo português e uma grande dor de cabeça dos portugueses que têm empréstimos bancários para a habitação. Um milhão e 200 mil é muita gente”, sublinhou

Na passada quinta-feira, o Presidente da República considerou que a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de subir novamente as taxas de juro “é uma dor de cabeça para todos os governos” e que no plano político favorece os radicalismos e populismos.

O BCE voltou a subir as taxas de juro em 25 pontos base, para 4,50%, o que representa a décima subida consecutiva dos juros, numa altura em que o gabinete de estatísticas da União Europeia confirma que os salários em Portugal estão a crescer a um ritmo muito mais baixo do que a média do bloco europeu.

FMI aponta um “crescimento anémico” da Economia

Num plano mais global, o Fundo Monetário Internacional (FMI) está a preparar a publicação de um novo conjunto de previsões de crescimento global, antes das reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial de 9 a 15 de outubro.

Em entrevista à Agência Reuters, a diretora do FMI, Kristalina Georgieva, diz esperar que as novas previsões reflitam preocupações com o crescimento do PIB em todo o mundo, uma vez que a maioria das grandes economias ainda não atingiu as taxas de crescimento anteriores à pandemia.

Os Estados Unidos da América (EUA) são a única grande economia que recuperou o crescimento pré-pandémico, enquanto que a China está quatro pontos percentuais abaixo das tendências pré-pandémicas, a Europa dois pontos percentuais abaixo o resto do globo está três pontos percentuais abaixo, de acordo com o FMI.

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