//Marcelo. “É urgente a vontade popular” de reforçar as Forças Armadas

Marcelo. “É urgente a vontade popular” de reforçar as Forças Armadas

Na sua primeira intervenção na nova Assembleia da República e a coincidir com a sessão solene do 25 de Abril, Marcelo Rebelo de Sousa centrou a sua intervenção no papel das Forças Armadas, das quais é Comandante Supremo, e na necessidade de as dotar de meios, sobretudo “nestes tempos de guerra”. Mas com uma advertência: “É urgente essa vontade popular”.

Ou seja, o Presidente da República admitia que para existir esse investimento nas Forças Armadas é preciso que haja entendimento entre o Parlamento e Governo, mas ele só será efetivo se recolher o apoio popular.

“Mesmo quando faltam meios são as melhores das melhores”, mas, advertiu “não nos habituemos aos milagres”.”Neste tempo, em que a guerra surge como mais real” e a pandemia impõe mais desafios,” não é demais pensar nas FA que temos e nas que precisamos de ter”, disse Marcelo.

Pelo que para dotar as Forças Armadas de mais meios, insistiu, se “os portugueses não perceberem, não aderirem e não apoiarem, não há poder político que o consiga”. “É urgente essa vontade popular”.

Santos Silva foca-se nas comunidades

Depois de ter iniciado o discurso com referências à guerra na Ucrânia, o presidente do Parlamento referiu que “”em tempos tão difíceis, as características da nossa pátria como uma democracia madura, um país seguro e pacífico e uma sociedade coesa e aberta ao Outro, emergem como um valioso património e um exemplo internacional”.