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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vê “grande mobilização” da banca para “ajudar sociedade a enfrentar período que será difícil” na sequência da pandemia de Covid-19.
O chefe de Estado falava esta segunda-feira no final de uma reunião com os líderes das principais instituições bancárias nacionais.
“Saio desta reunião com a sensação de que a banca portuguesa está a acompanhar de forma muito atenta a realidade do nosso país, aquilo que se vive nas empresas e nas famílias, por todo o país, a nível nacional e regional”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa.
A banca, adianta o Presidente, já tomou iniciativas próprias para além da aplicação das medidas aprovadas pelo Governo e já começou a agir.
“Quanto às medidas aprovadas pelo Governo, a banca já começou os processos para colocar no terreno o financiamento previsto nessas medidas. É um processo nalguns casos mais pesado, noutros menos, mas demora tempo. Mesmo assim, em casos que foram expostos, ou já chegou ou vai chegar ou está a chegar nos próximos dias e semanas, progressivamente, às empresas portuguesas”, sublinha.
Marcelo Rebelo de Sousa diz que deixa a reunião com um “estado de espírito motivado” pelas garantias que ouviu da parte dos banqueiros.
Máscara, sim ou não?
Sobre a discussão se as máscaras de proteção devem ser generalizadas à população, o Presidente da República diz que vai cumprir o que for decidido pelas autoridades de saúde.
“Não vou entrar naquilo que é uma decisão científica e técnica. Compete às autoridades sanitárias, nacionais e internacionais, decidirem em que casos, em que situações e com que amplitude se deve efetuar esse tipo de proteção”, afirma Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado afirma que, enquanto “cidadão cumpridor”, vai acompanhar as determinações oficiais sobre utilização de máscara de proteção.
“Sou um cidadão cumpridor, se houver obrigatoriedade de uso de uma forma generalizada eu usarei. Se não houver e houver apenas em situações de risco, para pessoas de risco, naturalmente que eu seguirei o entendimento relativamente a esse risco”, sublinha Marcelo Rebelo de Sousa.
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