“Devem ser os utilizadores dos carros elétricos a pagar o custo do sistema da mobilidade elétrica”, defendeu João Marques da Cruz, administrador da EDP e um dos oradores da cimeira LMS, que está a decorrer no Sud Lisboa, em Belém.
.“Porque isto não é um bem público como a iluminação pública”, explicou. Ao legislador e às entidades de regulação cabe, no seu entender, acautelar esta garantia.
Até porque, mesmo em 2030, quando se prevê que a mobilidade elétrica esteja em franca expansão, “só deverá haver 30%” de veículos elétricos em circulação”. Por essa razão João Marques da Cruz , que falava no debate sobre conetividade e autonomia, considera não ser justo que quem não tem veículos elétricos seja obrigado a custear esse sistema.
João Marques da Cruz ser urgente e fundamental apostar numa rede de postos de carregamento a nível nacional. Há que expandir estes postos não nós nas grandes cidades como nas terras mais remotas. E dá como exemplo a Noruega, um dos seis países onde já conduziu carros elétricos, e onde é possível “alimentar” o carros em quer ponto do país.
Se é verdade que a Noruega está no topo de todos os rankings, também é verdade que temos de nos guiar pelos melhores exemplos para progredir. E diz estarmos no bom caminho. “Em nome da EDP, estou muito contente pela notoriedade acrescida da mobilidade”.
Para concluir, João Marques da Cruz garante que a solução está “na rede, nas infraestruturas e nas conexões”.
Neste debate, moderado pela diretora do Dinheiro Vivo, Rosália Amorim, participaram também Martin Hofmann, CIO da Volkswagen, Armin Karle, responsável pelo centro de desenvolvimento da Bosch, em Braga, e Mark Preston, diretor da equipa de Fórmula E, Techeetah.
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