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A programação de turnos nas maternidades do país este ano resultou em apenas um turno que fechou sem estar programado, contra 150 nos primeiros sete meses do ano passado, salientou esta terça-feira o diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
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“Nesta altura, em julho de 2022, tinham sido no país todo, em sete meses, fechados mais de 150 turnos de 12 horas nas várias maternidades do país. À data de hoje temos apenas um registo de um turno não programado, não previsto, não planeado”, disse Fernando Araújo a jornalistas no Centro Materno Infantil do Hospital de São Francisco Xavier, Lisboa, no âmbito de uma visita ao local para assinalar a transferência (temporária) da atividade assistencial de ginecologia/obstetrícia e neonatologia do Hospital de Santa Maria para São Francisco Xavier.
Fernando Araújo considerou que tal significa que “a organização tem resultados”, o que “traz confiança e segurança as grávidas e aos profissionais”.
Quanto às transferências de grávidas para hospitais privados, uma possibilidade anunciada em finais de maio pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, o diretor-executivo do SNS disse que até agora foram transferidas 11 grávidas (do Hospital de Santa Maria), o que corresponde a menos de uma grávida por semana, salientou.
“Em Lisboa temos 500 partos todas as semanas no SNS e desses houve um por semana que teve de ser transferido, de forma a dar qualidade e segurança a essas grávidas”, explicou.
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Nas declarações aos jornalistas sobre a atratividade ou não do SNS, o diretor-executivo referiu também que no primeiro concurso deste ano 86% dos médicos que concorreram escolheram ficar no SNS, o que considerou muito acima das expectativas.
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