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Um projeto de investigação focado no estudo dos mecanismos cerebrais em doentes hospitalizados com covid-19 em situação limite vai receber a Bolsa de Investigação Santander no âmbito do Prémio Universidade de Coimbra 2021.
A decisão foi unânime num júri presidido pelo reitor da UC, Amílcar Falcão, e composto pelo cardeal D. Tolentino de Mendonça, pelo vice-reitor para a Cultura e Ciência Aberta da UC, Delfim Leão, pela diretora do Santander Universidades, Cristina Dias Neves, e pela professora catedrática da Faculdade de Letras da UC, Maria Luísa Portocarrero. E a Bolsa Santander foi atribuída à equipa de investigação da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da UC, liderada pelo Investigador Óscar Gonçalves com o projeto intitulado “O corpo e a fenomenologia da experiência quase-morte no decurso da Pandemia”.
A edição 2021 da Bolsa Santander do Prémio Universidade de Coimbra visa projetos de investigação da área das Artes e Humanidades subordinados ao tema “O impacto da pandemia covid-19 na perceção do humano”. Pela primeira vez, o Prémio da Universidade de Coimbra, apoiado pelo Santander, no valor de 10 mil euros, conferiu ao respetivo vencedor (neste caso o Cardeal Tolentino de Mendonça) papel determinante na escolha de uma Bolsa de Investigação, com o valor de 15 mil euros.
O projeto agora escolhido propõe-se esclarecer os mecanismos cerebrais da relação entre mente e corpo num estado limite de consciência, como sucedeu com diversos doentes hospitalizados com covid-19 e que necessitam de internamento em unidades de cuidados intensivos.
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A equipa de investigação inclui, para além do investigador Óscar Gonçalves (Psicologia), que coordenará o projeto, especialistas nos diferentes enfoques conceptuais e metodológicos do estudo como Rita Donato, Bruno Sousa, André Peres, Horácio Firmino, Sofia Beirão, Andreia Santos, Pedro Palhares, Patrícia Coelho, Gonçalo Santos, Cândida Coelho e Maria Melo.
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