O ministro das Finanças, Fernando Medina, reconhece que o próximo ano será de abrandamento económico.
“Num ambiente de volatilidade temos que tentar obter a melhor informação possível em cada momento para podermos apresentar um cenário. Fá-lo-emos com a brevidade possível. Estamos a pouco mais de três semanas do Orçamento do Estado, em que essa é uma peça obrigatória”, começou por referir.
“Posso antecipar relativamente a esse tema aquilo que é uma convicção. Vamos viver no próximo ano um cenário que se prevê que seja de abrandamento do nível de crescimento, face a este ano”, prosseguiu o ministro das Finanças.
Fernando Medina responde assim ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que esta quarta-feira reforçou o apelo para que o Governo divulgue o cenário macroeconómico.
O ministro das Finanças diz compreender o apelo do Presidente da República para que o governo abra o jogo quanto às previsões económicas para o próximo ano.
No entanto, e apesar de admitir que o próximo ano será menos favorável, Fernando Medina alega ser ainda difícil ter toda a informação no atual cenário que é muito volátil.
Fernando Medina falava aos jornalistas à margem do Congresso dos Contabilistas em Lisboa.
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