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O ministro das Finanças, Fernando Medina, alertou, esta sexta-feira, no arranque da discussão na generalidade da proposta do Orçamento do Estado para 2023, que os apoios extraordinários às famílias para mitigar o impacto da inflação “não anulam os desafios da subida dos preços”. Porém, salientou, estas medidas “ajudam a mitigar os seus efeitos”.
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Em jeito de balanço, Fernando Medina revelou que, este mês, “o governo já fez chegar 1120 milhões de euros a 3 milhões 850 mil portugueses dos quais 420 mil crianças”. Estes apoios correspondem ao apoio de 125 euros dirigido a contribuintes com rendimentos brutos mensais até 2700 euros, a 14 meses, e a beneficiários de prestações sociais não pensionistas, ao cheque de 50 euros por dependente até 24 anos, independentemente do salário dos progenitores, e ao bónus de mais meia pensão para reformados com prestações até 5318,4 euros por mês.
“Estes apoios correspondem a apoios extraordinários a trabalhadores, ao complemento para pensionistas, apoios aos beneficiários de prestações sociais e a crianças”, frisou o governante, lembrando que, “na próxima segunda-feira, a Segurança Social procederá ao pagamento de 125 euros a mais de 1,6 milhões beneficiários de prestações sociais”.
Em relação às transferências a realizar pela Autoridade Tributária, Medina garantiu que, “nas próximas semanas o processo será concluído”.
Estes apoios “somados a um pacote mais vasto que se iniciou em outubro do ano passado atingem quatro mil milhões de euros, cerca de 1,8% do PIB.”, recordou o ministro das Finanças.
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