O ministro das Finanças, Fernando Medina, indicou que a carga fiscal tem vindo a aumentar nos últimos anos “pelo melhor dos motivos”, com o aumento do número de trabalhadores, e que este “nada tem a ver com agravamento fiscal”.
Em conferência de imprensa após a apresentação da proposta do Orçamento do Estado para 2024, Medina indicou que a carga fiscal por pessoa tem vindo a reduzir-se ao longo dos anos, só que o país tem hoje mais um milhão de pessoas a trabalhar que em 2015.
“O facto de existir uma receita de impostos não significa que as taxas de imposto pagas por cada um tenha aumentado. A explicação para o maior aumento da receita fiscal decorreu de termos mais pessoas a trabalhar, que pagam IRS e fazem as suas contribuições”, disse.
Medina refere assim, que a carga fiscal “aumenta pelo melhor dos motivos possíveis”: para que mais famílias tenham mais uma fonte de rendimento nas suas casas, descrevendo o indicador como uma “realidade extremamente positiva” que representa “a força do mercado de trabalho”.
“Nada tem a ver com agravamento fiscal e quem diz o contrário faz demagogia”, diz.
Na proposta para o Orçamento de Estado para 2024, o Governo inclui uma descida do IRS para as classes médias, com a atualização dos limites dos escalões a 3% e a redução das taxas marginais até ao 5.º escalão.
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