O ministro das Finanças, Fernando Medina, garantiu esta segunda-feira que a falência do Silicon Valley Bank (SVB), após uma corrida aos depósitos da instituição financeira da Califórnia, não tem comparação com a realidade europeia.
“O caso do SVB é um caso de um banco regional, muito especializado. As autoridades norte-americanas lidam rapidamente com a situação e com força”, afirmou o governante em declarações à chegada a uma reunião do Eurogrupo, que decorre em Bruxelas.
Medina indica que na zona euro existem “regras mais rígidas do que as que estavam a ser aplicadas àquele banco” e que o sistema europeu está “muito mais robusto”, referindo que o Banco Central Europeu tem um “grande papel” na supervisão financeira de instituições bancárias na Europa.
“É uma situação que não é comparável com a realidade que existe no quadro europeu”, acrescenta.
A Comissão Europeia desvalorizou esta segunda-feira a queda do banco norte-americano, indicando que este tinha uma “presença muito limitada” na zona euro.
O Banco Central Europeu, com reunião marcada para esta quinta-feira, adiantou para já que “não está a planear qualquer reunião de emergência”, considerando que não existe impacto direto da falência do SVB a nível europeu.
O banco norte-americano foi encerrado esta sexta-feira por reguladores da Califórnia após preocupações sobre a instituição financeira, marcando o pior colapso bancário nos EUA desde a crise financeira de 2008.
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