
A Web Summit vai a meio, mas o fundador Paddy Cosgrave considera desde já que é a “melhor de sempre”. O irlandês considera que os nomes que, em 2025, estão na feira de tecnologia são “a nossa melhor formação de sempre”.
“Mas o
que é melhor pode ser diferente para outras pessoas. Para mim, a noite de
estreia foi absolutamente perfeita. E fiquei muito, muito feliz por nós”, disse aos jornalistas em conferência de imprensa, realizada esta quarta-feira.
Cosgrave não falou especificamente sobre o número de participantes – são cerca de 70 mil pessoas, o número máximo que o espaço comporta – mas revelou outros indicadores que o animam.
“Este ano tivemos, por alguma razão — às vezes é difícil saber porquê —, um grande aumento no número de investidores. No ano passado tivemos cerca de mil, subiu para 1.857 este ano”, especificou.
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Paddy Cosgrave destacou ainda o maior número de sempre de delegações de países, 82, e dedicou parte da conferência de imprensa à China que, este ano, teve especial relevância na feira da tecnologia.
“A Cimeira da China aconteceu ontem [terça-feira] e estava cheia de gente. Muitas pessoas estavam interessadas em ouvir opiniões diversas sobre a China, o que é muito compreensível. Muitos dos que subiram ao palco são europeus, uns vivem na China, outros estudam a China, outros são chineses, o que provavelmente é uma boa ideia numa cimeira sobre a China…”, disse, adiantando que estão a considerar “repetir a iniciativa no próximo ano, dado o interesse e a participação”.
Aos jornalistas, Cosgrave admitiu ter interesse em fazer eventos na China, como também já faz na América Latina ou no Médio Oriente.
Já sobre a permanência em Lisboa, Paddy Cosgrave lembrou que até 2028, está a assegurada a Web Summit na capital portuguesa e garantiu que negociações para lá dessa data só devem começar daqui a dois anos.
O presidente executivo da Web Summit revelou ainda aos jornalistas ter ouvido “rumores de um novo e enorme local em Lisboa”, sem adiantar pormenores.
“Isso seria incrivelmente entusiasmante”, mas ainda falta tempo até 2028 e “tenho a certeza de que daqui a dois anos terei de discutir isso”, rematou.











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