//Metaverso: moda passageira ou o futuro da internet?

Metaverso: moda passageira ou o futuro da internet?

Fundada em 2012, a Sandbox, uma empresa subsidiária da Animoca Brands, começou por ser apenas um videojogo, mas hoje é mais do que isso. É um marketplace com base em blockchain onde se vendem NFTs (tokens não fungíveis), um local onde se podem criar outros jogos e onde marcas e artistas podem criar experiências para os seus fãs.

Quem entra hoje na Sandbox, pode vestir a pele do DJ Steve Aoki ou do rapper Snopp Dogg. Os dois músicos lançaram NFTs em forma de avatares, que qualquer utilizador pode comprar se quiser transformar-se numa versão animada do seu artista preferido.

Os utilizadores poderão também ir a uma festa organizada pela socialite Paris Hilton, ir a um concerto virtual de um artista representado pela Warner Music ou ter uma experiência zombie no metaverso do “Walking Dead”, livro de BD tornado série de televisão.

Todas estas personalidades e empresas entusiasmaram-se com a ideia de poder criar “experiências mais imersivas” com os seus fãs. No metaverso, é possível organizar um evento com 100, 200 mil pessoas sem “logísticas físicas”, como limites de espaço ou necessidade de reforçar a segurança.

Borget revelou ainda que na próxima semana terá um “grande anúncio” relacionado com outras grandes marcas a chegar à Sandbox.

O co-fundador da plataforma espera conseguir mudar o modelo económico à volta dos criadores de conteúdo na internet, que perderam muito rendimento com o modelo adotado pelas gigantes tecnológicas.

Segundo Borget, quando alguém cria conteúdo na Sandbox – um avatar, por exemplo, ou uma obra de arte em forma de NFT – as receitas não ficam na plataforma, como nas plataformas mais utilizadas hoje em dia, em que 95% do dinheiro das vendas volta para o criador.

Ver fonte

TAGS: