//Metro de Lisboa assina contrato de prolongamento da linha Vermelha

Metro de Lisboa assina contrato de prolongamento da linha Vermelha

O Metro de Lisboa assinou esta sexta-feira o contrato da obra de prolongamento da linha vermelha até Alcântara. A obra, com um custo de cerca de 400 milhões de euros, faz parte do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e terá de ficar pronta em 2026.

Em comunicado, a empresa anunciou a assinatura do contrato com as empresas Mota-Engil e SPIE Batignolles Internacional. Houve quatro outros consórcios concorrentes, incluindo a Teixeira Duarte com a Casais e a Tecnovia, e a FCC Construcción com a Alberto Couto Alves.

Inscrita no PRR, esta obra, de 405 milhões de euros, conta 304 milhões de euros de fundos europeus e “um apoio financeiro nacional” de 101,4 milhões de euros. A linha vermelha, que hoje se estende do aeroporto Humberto Delgado até à estação de São Sebastião, vai ganhar quatro novas estações: Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara.

Segundo a empresa, “o prolongamento da linha Vermelha a Alcântara irá servir zonas com forte atração e geração de viagens, com significativa densidade habitacional e de emprego, escolas, comércio e serviços, assim como alvo de grande reabilitação urbanística”.

A estação de Alcântara vai permitir a ligação à futura Linha Intermodal Sustentável para Oeiras (LIOS Ocidental), cujo traçado ainda está a ser analisado. Segue-se a fase de estudo de viabilidade, avançando-se só depois para o necessário estudo prévio.

O prolongamento da linha vermelha tem provocado alguma indignação, já que obriga à expropriação de cerca de 20 habitações. Os proprietários notificados queixaram-se dos valores das indemnizações propostas, e o Metro de Lisboa acabou por adiar a data de posse administrativa prevista – que era o dia 29 de novembro.

O Metro de Lisboa estima que “a procura diária captada nas quatro estações que integram este prolongamento corresponderá a um acréscimo de 4,7% de clientes em toda a rede”. Menos de 12% do crescimento virá dos utilizadores de automóveis – o que, ainda assim, pode corresponder a “menos 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente” em Lisboa.

Ver fonte

TAGS: