A Confederação das Micro, Pequenas, e Médias Empresas alerta que a falta de apoios provoca “incertezas” na retoma à atividade.
À Renascença, o presidente da Confederação avisa que a situação é “preocupante”.
“Há empresas e setores do tecido empresarial que há quase dois anos não têm tido atividade. É necessário que o Governo tenha isso em conta e que no próximo Orçamento de Estado sejam contemplados apoios reais. As empresas não terão condições de sobrevivência, por estarem descapitalizadas”, afirmou Jorge Pisco.
Sobre a conferência de imprensa desta quinta-feira, depois do Conselho de Ministros, que oficializou a terceira fase de desconfinamento, o presidente da Confederação esperava que o Executivo desse “esperança” ao setor e falasse de apoios “necessários”.
“Um fundo de tesouraria que nós andamos a defender e que é essencial para as empresas”, esclareceu.
Jorge Pisco considerou ainda que as respostas do Governo “não têm sido suficientes”.
“Mesmo nesta fase da retoma, é mesmo necessário que haja da parte do Governo mais apoios para o tecido empresarial.”
O presidente da Confederação das Micro, Pequenas, e Médias Empresas critica ainda os “apoios que são comunicados, mas depois não se traduzem em quantias que as empresas de facto recebem”, dizendo que muito do dinheiro prometido pelo Estado “não tem chegado”.
Num esclarecimento enviado à Renascença,
o Ministério do Trabalho clarifica que o apoio à retoma para as empresas vai
manter-se enquanto houver restrições, devido à pandemia.
[notícia atualizada às 10h00 de dia 24 com o esclarecimento do Governo]
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