A Confederação Portuguesa das Micros, Pequenas e Médias Empresas (CCPME) criticaram as recomendações do Governo, conhecidas esta terça-feira, dizendo que “não são razoáveis”.
Desligar as luzes de Natal à meia-noite e teletrabalho são algumas das recomendações do Governo no âmbito do Plano de Poupança de Energia.
As medidas para reduzir os consumos energéticos, em tempo de guerra, escalada da inflação e crise energética, constam de uma resolução do Conselho de Ministros, publicada esta terça-feira, em Diário da República.
Ouvido pela Renascença, o presidente da CCPME rejeita que as empresas adiram à recomendação do teletrabalho e refere que as medidas que o país necessita “não foram apresentadas pelo Governo”.
“Há aspetos que não parecem de quem tem noção da realidade. Não tem lógica”, considera.
Jorge Pisco critica também o Governo por usar “o papão da União Europeia” para ameaçar com eventuais medidas obrigatórias excecionais.
“Está sempre com as questões da União e não com aquilo que são as medidas que deve tomar para salvaguardar o interesse nacional”, aponta.
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