//Miguel Maya: “Não estamos a privilegiar nenhum stakeholder em concreto”

Miguel Maya: “Não estamos a privilegiar nenhum stakeholder em concreto”

O presidente executivo do Millennium bcp, Miguel Maya, afirmou esta quarta-feira que o banco não está a privilegiar os acionistas ou outra parte interessada no BCP em concreto e garantiu que a promessa de compensar os trabalhadores pelos cortes salariais sofridos vai ser cumprida.

Adiantou que a administração do banco tem de defender a recuperação sustentável do BCP, com o crescimento dos resultados, e defender os interesses do grupo e dos seus acionistas e trabalhadores.

“O que temos de fazer é garantir que o banco gera esses resultados para, daqui a um ano, estarmos aqui a fazer uma nova proposta (de retribuição de cortes aos trabalhadores)”, afirmou, aos jornalistas, após a Assembleia Geral (AG) que teve lugar hoje.

Os acionistas do banco aprovaram quase por unanimidade todos os 11 pontos da ordem de trabalhos da reunião, incluindo a distribuição de 30 milhões de euros em dividendos e a devolução de 12,6 milhões de euros aos trabalhadores, por cortes que sofreram entre 2014 e 2017. Esteve representado na AG 66% do capital do BCP.

Nuno Amado, chairman do BCP, destacou o alinhamento total do banco com os acionistas e sublinhou que é preciso “bom senso” e “fazer as coisas bem feitas” em defesa dos interesses do banco.

Atualizada às 21H40 com declaração de Nuno Amado

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