A exploração de lítio na Mina do Barroso deverá criar cerca de 800 postos de trabalho, entre 200 diretos e 400 a 600 indiretos, diz o estudo sobre os impactos socioeconómicos desta operação desenvolvido pela Universidade do Minho. O relatório aponta ainda que o efeito multiplicador na riqueza gerada da região possa resultar em 1.300 postos de trabalho no decorrer dos 12 anos de vida útil do projeto da responsabilidade da Savannah Lithium.

O relatório adianta que a Mina do Barroso poderá ter um impacte na formação do produto interno bruto (PIB) de 65 milhões de euros na fase de investimento, e perto de 34 milhões de euros por ano após entrar em operação. A exploração da mina obrigará a um investimento da ordem dos 110 milhões de euros.

As exportações portuguesas de minérios metálicos deverão também conhecer um acréscimo, já que cerca de 86% da produção da Mina do Barroso será inicialmente destinada ao mercado externo.

Segundo o estudo da Universidade do Minho, a região de Covas do Barroso, onde está situada a mina, irá beneficiar de um impulso no desenvolvimento económico e social, suportado pelos negócios relacionados com a atividade na mina, mas também através do comércio local e serviços.

Para David Archer, CEO da Savannah, este projeto “é crucial para que Portugal aproveite as oportunidades geradas por este sector emergente”, já que a produção de concentrado de espodumena (de onde se extrai o lítio) “coloca o país numa posição privilegiada para acionar atividades situadas a jusante da cadeia de valor das baterias e da cadeia de valor da nova mobilidade elétrica estendida”.

Na opinião deste responsável, Portugal “integrar as diversas fases da cadeia de valor terá um profundo efeito transformador na economia portuguesa e na estrutura das suas exportações.”

A Savannah Lithium é uma empresa subsidiária da Savannah Resources, sociedade cotada na bolsa de valores de Londres AIM (London Stock Exchange) e focada na prospeção e desenvolvimento de ativos mineiros em vários países do mundo.

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