//Ministra do Trabalho pede movimento sindical forte e inovador

Ministra do Trabalho pede movimento sindical forte e inovador

A ministra do Trabalho deixou, em Santarém, um “caderno de encargos” ao futuro secretário-geral da UGT, pedindo que traga “novas dimensões” para a negociação coletiva, a qual afirmou precisar de um movimento sindical forte e inovador.

Ana Mendes Godinho falava na abertura do XIV Congresso da União Geral dos Trabalhadores (UGT), que decorre hoje e domingo em Santarém e no qual será eleito o novo secretário-geral da confederação sindical.

Dirigindo-se a Mário Mourão, que será eleito domingo para substituir Carlos Silva, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social defendeu a concertação e a negociação coletiva como “pedra basilar” do crescimento inclusivo, pedindo ao futuro secretário-geral da UGT para trazer “novas dimensões” que são hoje decisivas no mercado de trabalho.

Em particular, referiu as novas formas e novas relações de trabalho, desafios que, disse, “necessitam de um movimento sindical forte, dinâmico, em permanente reinvenção, e que seja também fator de inovação e de coesão social”.

Ana Mendes Godinho disse convocar todos para se alcançar um acordo de médio prazo, em sede de concertação social, que garanta “uma melhor redistribuição da riqueza, a valorização dos salários e o aumento da produtividade”, salientando que se vivem tempos em que é preciso “fazer mais”.

“Queremos que o diálogo social seja mesmo a base e a chave para este crescimento, que só acontece se for inclusivo”, declarou, referindo os desafios e as soluções encontradas durante o período crítico da pandemia da covid-19, graças ao “diálogo constante, transparente e produtivo”.