
O ministro das Finanças considera que o pior já passou no impacto das tarifas dos Estados Unidos da América (EUA) na União Europeia. Na Web Summit, Miranda Sarmento afirmou duvidar que Donald Trump rompa o acordo assinado com Bruxelas.
“O pior para qualquer agente económico é a incerteza do que irá acontecer”, afirmou o governante, sublinhando que “o facto de chegarmos a um acordo com os EUA sobre tarifas” foi “muito importante”, e que “estamos a ver os números das exportações da economia portuguesa a disparar desde setembro“.
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Apesar disso, Miranda Sarmento salientou que “não foi um bom acordo no sentido de que qualquer macroeconomista dirá que as tarifas prejudicam as economias e prejudicam os consumidores, principalmente os de baixos rendimentos”, mas espera “que essa questão esteja resolvida em termos de importância e impacto”.
O ministro das Finanças declarou também que a União Europeia “deve continuar a emitir dívida comum em euros para financiar a defesa, para financiar a transição, a transição tecnológica e ecológica, para financiar algumas infraestruturas críticas”, uma hipótese que tem sido recusada pelos países mais ricos, que dizem sair prejudicados.
“Temos uma enorme oportunidade de aumentar o papel do euro para equilibrar um pouco com o dólar, e isso trará enormes benefícios não só para os governos e para a sociedade em geral, mas também para as condições de financiamento de fundos e das pessoas“, referiu Miranda Sarmento, apontando que “o que se passa com a nossa defesa é uma enorme ameaça, mas também é uma enorme oportunidade para a reindustrialização”.











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