//Montenegro considera “justo” acordo na UE quanto à redução de gás

Montenegro considera “justo” acordo na UE quanto à redução de gás

O presidente do PSD, Luís Montenegro, considerou “justo” o acordo alcançado na União Europeia quanto à redução do consumo de gás, assumindo que Portugal não tinha condições para acompanhar um corte de 15%, afirmou esta terça-feira, no final de um encontro organizado pela Caixa Geral de Depósitos, em Oeiras, no qual falou sobre os desafios económicos do País.

O líder social-democrata salientou que a situação portuguesa “é diferente” por ainda não estarem feitas as interligações com o centro da Europa, o que lamentou, acrescentando que o País está a viver “um ano de seca extrema”, o que diminuiu da capacidade de gerar energia hidroelétrica.

Para Luís Montenegro, a economia portuguesa “não está em condições de agudização da nossa realidade com redução do consumo de gás”.

Os ministros da Energia da União Europeia (UE) chegaram esta terça-feira a um acordo político sobre a meta para reduzir 15% do consumo de gás até à primavera, pelo receio de rutura no fornecimento de gás russo, num “consenso esmagador” após novas exceções.

O acordo político foi alcançado no Conselho extraordinário de Energia, em Bruxelas, no qual os 27 chegaram a um compromisso em torno da proposta apresentada pela Comissão Europeia com vista à redução de 15% do consumo do gás até à primavera, mas já com novas exceções para abranger a “situação geográfica ou física” dos países.

Na passada quarta-feira, a Comissão Europeia propôs uma meta para redução do consumo de gás UE de 15% até à primavera, admitindo avançar com redução obrigatória da procura perante uma situação de alerta.