
O primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira ter notícias de que “estará por horas” a possibilidade de uma outra agência subir o “rating” de Portugal, salientando que, quinze anos depois da “troika”, “Portugal é hoje um exemplo na Europa do ponto de vista financeiro”.
“A semana passada tivemos uma agência internacional que subiu o nosso “rating”, tenho notícia de que estará por horas a eventualidade de uma outra poder fazer o mesmo”, afirmou Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas no Pavilhão de Portugal na Expo de Osaka, no final de dois dias de uma visita oficial ao Japão.
A Fitch vai esta sexta-feira anunciar a sua avaliação do “rating” de Portugal, que está neste momento próximo dos níveis mais elevados na classificação das principais agências.
“Estamos a ser olhados de fora para dentro com uma respeitabilidade e uma credibilidade que nos deve fazer pensar”, afirmou.
Questionado se ao salientar o percurso do país nos últimos anos está a elogiar o trabalho do seu antecessor, o socialista António Costa, Montenegro disse dar mérito “às portuguesas e aos portugueses e a todos os Governos que estiveram neste intervalo de tempo em funções”.
“Se me perguntar a importância relativa de cada um, eu sou suspeito para responder, mas dar a minha opinião: as bases foram criadas de 2011 a 2015 e não foram desaproveitadas nos anos seguintes e nós estamos também a tirar vantagem do trabalho que foi feito”, afirmou, dizendo não lhe custar “nada envolver outros partidos e outros governos”, mesmo que não sejam do seu partido.
A DBRS avalia a dívida soberana em A (elevado) e a Moody”s em A3, enquanto a Fitch tem atualmente a classificação de A-.
Já a S&P foi a última agência a avaliar o “rating”, a 29 de agosto, e melhorou a classificação de “A” para “A+”, apenas seis meses após outra subida.
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