A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) vai punir os trabalhadores que apelarem ao voto ou fizerem campanha no banco, no âmbito das eleições para a liderança do acionista, Associação Mutualista Montepio Geral.
“A CEMG, enquanto entidade autónoma relativamente ao processo eleitoral, garante isenção e independência nesse processo”, refere uma ordem de serviço interna que entrou em vigor na passada sexta-feira, dia 16 de novembro.
No documento, a que o DV teve acesso, o Montepio avisa que “não poderão ser realizadas quaisquer iniciativas de campanha no âmbito do processo eleitoral” da Mutualista nem por parte de trabalhadores nem por membros dos órgãos sociais ou terceiros.
“Apelar ao voto ou fazer campanha no seu local de trabalho junto de associados” é um dos comportamentos considerados como “suscetíveis de potenciar ou originar conflitos de interesses e puníveis no âmbito desta política”, tal como fazer campanha fora do banco quando em representação da CEMG.
Também não é permitido trocar ou divulgar mensagens de apoio a um candidato ou lista através do email, telefone ou do acesso à Internet disponibilizados pelo banco para exercício de funções, nem usar viaturas do banco para participar em ações de campanha.
Concorrem três listas às eleições da Associação Mutualista, agendadas para o dia 7 de dezembro. António Tomás Correia lidera a lista A procurando um quarto mandato na liderança do dono do Montepio. O administrador da Mutualista Fernando Ribeiro Mendes lidera a lista B. António Godinho, fundador e administrador da Onebiz e ex-quadro da CEMG, lidera a lista C.
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