O jornal Público (conteúdo fechado) escreve este sábado, 11 de julho, que o Ministério Público prepara-se para acusar Ricardo Salgado de ter sido o líder de uma organização criminosa dentro do Banco Espírito Santo (BES).
O Ministério Público estará inclinado para a tese de que Salgado liderou uma associação criminosa enquanto líder do Grupo Espírito Santo, tendo criado uma estrutura fraudulenta no interior do BES, sustentada no Departamento Financeiro e de Mercados, que estava a cargo do antigo diretor financeiro, Amílcar Morais Pires.
Esta organização foi montada sem o conhecimento da maioria da equipa de gestão e das entidades que fiscalizavam o banco, como o Banco de Portugal. Segundo o Público, o despacho de acusação deve ser revelado até à próxima quarta-feira, dia 15 de julho. A expectativa é que este caso possa produzir a mais grave acusação que já foi feita a um banqueiro em Portugal.
As informações a que o jornal teve acesso apontam para que Salgado tenha sido o cérebro e líder de uma rede, que tinha como missão cometer delitos de forma organizada. E com o objetivo ainda de realizar pagamentos ocultos, cometer fraude ao nível do comércio internacional e desviar fundos.
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