//“Não conseguimos construir casas para os portugueses. Preço vai continuar a subir”

“Não conseguimos construir casas para os portugueses. Preço vai continuar a subir”

Na semana passada, a Ordem dos Engenheiros do Norte anunciou a existência de um aumento do nível de preços das matérias-primas, nomeadamente o aço, os produtos cerâmicos, o gasóleo e o vidro, que variam entre os 7% e os 58 %.

Está muito comprometida a execução dos contratos dentro dos prazos pré-acordados e, sobretudo, a manutenção dos preços anteriormente assumidos, causando muita preocupação entre entidades contratantes e clientes”, alertou aquela Ordem, em comunicado.

O líder dos promotores e investidores imobiliários garante que quem mais sente o impacto no mercado “é a classe média”, porque “é aí que os promotores imobiliários, que são quem faz os edifícios, e toda uma fileira, a começar na construção e acabando, também, na indústria dos materiais, enfrentam limites, isto porque existe um certo preço que as pessoas podem pagar”.

Mas as matérias-primas são apenas o último episódio de um ciclo de acontecimentos que têm pressionado em alta o preço das casas. Santos Ferreira fala da construção que tem, neste momento, 80 mil trabalhadores a menos.

A isto, somam-se, segundo o dirigente da APPII, o atraso no licenciamento de novas construções que pode ter um impacto até mais 500 euros por metro quadrado, e a carga fiscal paga na compra de imóvel, que é de 40% do valor total − que compara com os 10% que os espanhóis pagam.

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